Time, Leisure, Work: De-bureaucratizing Everyday Life

By Yavor Tarinski

We have become a civilization based on work – not even

“productive work” but work as an end and meaning in itself.

~David Graeber[1]

Free time has been, for some time now, undergoing a steady reduction. With the increasing “uberisation” of economies worldwide, people find less and less time for leisure. Our jobs are steadily spilling beyond official working hours, invading – in different ways – the rest of our daily temporalities. As a result of this an increasing amount of people feels overworked and exhausted. With more segments of free time being incorporated into the capitalist economy via the mechanisms of economic growth, we not only feel increasingly tired, but our very imaginations are getting dulled by the lack of temporal space for reflection beyond the economistic perimeters of the system.

Democracia direta e ecologica em Cornelius Castoriadis

Por Yavor Tarinski

Tradução por Guilherme Cardoso

O filósofo Cornelius Castoriadis foi frequentemente creditado por dizer que “a democracia é o regime da auto limitação”. Mas como para ele a única forma democrática verdadeira é a democracia direta, essa afirmação pode parecer um pouco estranha. A democracia direta passou a ser concebida por muitos, incluindo vários críticos, como um regime que desconecta a sociedade das leis e regulamentos, resultando em sua despolitização e degradação. Esse conceito, compreensivelmente, levantou preocupações sobre quais seriam os resultados das ações mais excessivas das massas.