Por Yavor Tarinski
Em seu livro O futebol ao sol e à sombra, Eduardo Galeano apontou a comercialização do esporte mais famoso do mundo e seu desligamento das bases. Nela, ele diz que “quando o esporte se tornou uma indústria, a beleza que brota da alegria do jogo, foi arrancada por suas próprias raízes. O futebol profissional condena tudo o que é inútil e inútil significa não rentável “. Mais uma vez vimos isso na Copa do Mundo de 2014 no Brasil, onde o futebol moderno apareceu pelo que realmente é: um mecanismo que serve a lógica de acumulação constante de capital, Para aqueles que, no fundo, não podem dar-se ao luxo de participar dessa celebração da cultura consumista moderna. Foi transformado em espetáculo, mais uma mercadoria nas prateleiras do supermercado global, no qual podemos participar apenas como consumidores passivos. Continue reading “O futebol como bem comum” →